quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Fina Estampa

Adaptei um versinho para resumir os primeiros capítulos de “Fina Estampa”, a nova novela da Globo pós-Jornal Nacional. É assim: "Olha que coisa mais linda, mais cheia de... graxa". O pull-the- trigger romântico do par Dalto Vigh-Lilia Cabral foi í-n-c-r-í-v-e-l. Ele, que é um homem rico, boa pinta e de sucesso, vai comprar um carro novo para a filha mimada. Eis o gancho para um tremendo merchandising da Kia Motors. Corta. Plano sequência, o cara vai conduzindo o carango zero bala até que fura o pneu. O cara, que tem mãos de veludo, não sabe trocar o pneu. Eis que aparece uma pessoa de macacão sujo de graxa. A pessoa vai lá e catapimba, troca o pneu num piscar de olhos. O sujeito fica estupefato com o feito e agradece ao “moço”. Eis que a pessoa levanta, tira o quepe, sacode o cabelo tipo cena de reclame da Granier Frutis e...é a Lilia Cabral. Paixão a primeira vista. Ohhhhh. Corta. Algumas horas se passam e a noite chega. Na hora da festa da filha do moço rico, rola um problema elétrico terrível. Chamam um eletricista. E quem aparece? Lilia Cabral, a única eletricista de todo o Rio de Janeiro. Santa coincidência, Batman!!! Ficou bem claro que essa vai ser a espinha dorsal romântica da trama. Parece-me que a Lilia Cabral em algum momento vai ser deixar de faze ro tipo machão e virar uma tremenda mulher, De qualquer forma, senti falta das tradicionais paisagens internacionais ou cenas de ações extraordinárias que marcam os primeiros capítulos. Lembra do começo de “Insensato Coração”? Teve sequestro em avião, cenas aéreas eletrizantes, troca de casais, assassinato...E por falar em “Insensato”. O que foi aquele último e derradeiro capítulo?. Gente, vocês repararam que o Raul colocou o anel de casamento na mão errada da Camila Pitanga? E que, na hora do assassinato, a Norma usou uma frase, e na hora da cena que revelou a criminosa a frase era outra? Pois e, foram muitos os erros de continuidade. Pior foi o André (Lázaro Ramos). Logo depois da quimioterapia, ele foi correndo para a balada. Como diria a deputada Natalie Lamour, “volta para o mar oferenda”. Como dira o sagaz amigo Fábio Lino, “as pessoas irão acreditar em qualquer coisa se você falar sussurrando.

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